"Eu faço minhas coisas, você faz as suas
Não estou neste mundo para viver de acordo com
suas expectativas
E você não está neste mundo para viver de
acordo com as minhas
Você é você, e eu sou eu
E se por acaso nos encontrarmos, é lindo
Se não, nada há a fazer."
Fritz Perls
Isso nos fala sobre algo que raramente percebemos:
O nós não existe como apontou Fritz. Ele não
existe se o "eu" e o "você" não estiverem constituídos
como seres únicos, individuados: "eu sou eu" E " você é
você".
O "nós", no barateado amor romântico
"eu não vivo sem você e você sem mim", é a decretação da morte do
"eu" e do "você", é inicio de uma relação desigual, pobre
de sentimentos, fadada ao "não sei porque não deu certo, nos amávamos
tanto..."
É na percepção do aqui e agora, na vivência do
presente, como instrumento do despertar, que encontramos a porta de
entrada para a construção deste ser individuado, capaz de sustentar a forte e
incrível relação "eu e tu".
Rogério Zaia
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Palavras simples,mas com tanta profundidade...é isso que eu estou vivendo!
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